Transplante de Córnea

A córnea é o tecido transparente que fica na frente do nosso olho, como se fosse o “vidro do relógio” e tem a função de permitir que a luz entre no olho para ser focalizada na retina.

O transplante de córnea é uma cirurgia onde se faz a troca da porção central da córnea doente por uma córnea sadia doadora. Boa analogia é pensar na troca do vidro de um relógio que está fosco ou perdeu a transparência. A nova córnea é fixada com um fio especial de nylon muito fino, com o auxílio de um microscópio cirúrgico. O paciente recebe anestesia local e não precisa passar a noite no hospital. O procedimento leva cerca de uma hora.

Após a cirurgia o paciente deverá usar colírios de corticoide e antibiótico. Deve-se evitar esforço físico no período de cicatrização e dormir do lado contra lateral ao olho operado. As córneas doadas passam por um processo de avaliação quanto à sua condição óptica, sendo utilizadas somente córneas que apresentem boa perspectiva para o sucesso do transplante. Mesmo assim, em alguns casos a córnea pode não funcionar adequadamente.

O número de transplantes penetrantes, ou da espessura total da córnea, tem diminuído, pois, com o advento de técnicas cirúrgicas de maior precisão, tornou-se possível transplantar somente as camadas doentes da córnea. Isto significa que o transplante pode ser parcial (lamelar), deixando-se intacta a parte boa da córnea e, assim, diminuindo a possibilidade de rejeição pós-cirúrgica.

As causas principais de transplante de córnea no Brasil são: ceratocone, ceratopatia bolhosa (inchaço da córnea após cirurgia de catarata), opacidades corneanas, distrofia de Fuchs (fraqueza das células endoteliais da córnea) e infecções.

O transplante de córnea é atualmente uma cirurgia bastante segura e eficaz, embora seu sucesso dependa, além da técnica cirúrgica, do acompanhamento adequado no pós-operatório. A rejeição do transplante é a mais temida complicação e deve ser manejado com urgência.

Na rejeição a córnea apresenta bom funcionamento inicial e algum período após, o paciente pode apresentar diminuição da visão e vermelhidão ocular. É importante o diagnóstico e o tratamento precoce para a recuperação. O período crítico para rejeição é no primeiro ano. Porém, o paciente pode apresentar rejeição em qualquer momento durante sua vida. Grande parte das rejeições pode ser tratada com sucesso se forem diagnosticadas no início. Existe a possibilidade de se realizar outro transplante após a rejeição.

Geralmente os resultados visuais após transplante de córnea são muito satisfatórios. A visão do paciente depende também da integridade de outras estruturas oculares. Após o transplante, pode levar meses para a visão atingir seu potencial, porém após algumas semanas o paciente já poderá perceber melhora.

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